quinta-feira, 7 de junho de 2012

É preciso discernir

   Nas últimas décadas, a Igreja seguiu em várias direções. Algumas positivas; outras, nem tanto. De um gueto fechado, a Igreja Evangélica Brasileira abriu suas asas e alçou vôos nunca alcançados anteriormente, em áreas como “koinonia”, serviço social (compaixão), música, coreografias e evangelismo, via mídia e outros meios jamais usados até então.
   Por outro lado, a teologia da Igreja

foi violentada, por correntes, vindas inicialmente da outra América.

Que geraram uma miscelânea naquilo que hoje chamamos de Igreja evangélica brasileira. Paletós, dentes, urros de animais, demarcações urológicas de territórios e outras coisas berrantes vieram, passaram e algumas permanecem.

   O que nos preocupa mais é o “modus operandis” de um evangelho de premiação ministrado hoje na maioria dos púlpitos. Deus nos é apresentado como aquele que agirá de acordo com o tamanho da negociação. Se você lhe der 10, ele lhe dará 1000 e assim por diante, em multiplicações intermináveis.

   A Igreja foi transmutada: de casa de oração para bingo da fé; e Deus, de Senhor Soberano para “SS”, cujo baú gera felicidade e resolve tudo por dinheiro.

   Como líderes do rebanho, nós pastores da Igreja Central, nos levantamos contra esse estilo de ministração, pois é ofensivo ao coração do evangelho e um instrumento de engano a um povo simples, sofrido e fácil de ser manipulado.

   Que tenhamos coragem de pregar o Evangelho da graça, do poder e da misericórdia, com as bênçãos garantidas pelo único Senhor que as pode realizar. 


Pr Aguiar Valvassoura e equipe pastoral INCC


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